
É com lápis e papel branco
Que enxugo todo o meu pranto,
Que o meu coração destranco,
E que minha voz levanto.
Que enxugo todo o meu pranto,
Que o meu coração destranco,
E que minha voz levanto.
São as palavras cinzentas,
Que surgem desta fenda,
Silenciosas ou barulhentas
Suscitadas como oferenda.
Que surgem desta fenda,
Silenciosas ou barulhentas
Suscitadas como oferenda.
Descontroladas e revoltosas,
Correndo pelas alvuras,
Submissas e carinhosas
Criam ideias tão obscuras.
Pintura de Vladimir Kush
Correndo pelas alvuras,
Submissas e carinhosas
Criam ideias tão obscuras.
Pintura de Vladimir Kush
Palmas
ResponderExcluirmt mt mt bom!
ResponderExcluirOi...Vim seguindo um rastro de poesia e cheguei aqui, no teu espaço que é lindo. Abraço suas letrinhas e deixo carinho e admiração .
ResponderExcluirBela postagem!
ResponderExcluirUm grande abraço!
Adorei a poesia, ela demonstra bem o que nos ocorre enquanto compomos nossos poemas, paz e sucesso amigo!
ResponderExcluirAi almas dos poetas
ResponderExcluirNão as entende ninguém,
São almas de violeta
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas.
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma para sentir
A dos poetas também!
As palavras transcendem os significados... adorei a poesia!
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