O que me impele?
Qual revolta rasga tua pele?
Qual lágrima foi responsável
pelas feridas na tua alma?
Ainda que eu disponha de calma
não há nada mais viável
do que a dor na mão que se espalma.
E a mão, agora inerte,
apodrece, em nada se converte...
A garra fúnebre da morte cresce,
me aperta, sufoca... meu eu fenece.
Arte de Sabatino Cersosimo