Em algum ontem perdido ficaram minhas esperanças atadas em laço comprido, aquele há muito esquecido nas marcas de outras andanças. Este hoje é fúnebre mancha; de um incêndio o último vestígio; resto memorial que se engancha em pensamentos tortos e desmancha sorrisos em ato findo de prodígio. O amanhã será um ontem qualquer, a repetição de um doce clamor. Insistindo naquilo que não é agarrando-se em tudo que tiver da memória o ínfimo sabor... Pintura de Tomasz Alen Kopera