Toque o sulco solitário das minhas costas e sinta o frio adversário de forças opostas. São espasmos de medo; arrepios de gozo; tensões mantidas em segredo daquele olhar curioso. Veja a marca invisível que foge pelos olhos meus. Ouça a voz inaudível fortalecendo o impossível começar de um adeus. No meu rosto sem marcas, nas minhas mãos ressecadas, está o fim que me deram as parcas onde os sentimentos monarcas me têm em dores sedimentadas. Pintura de Alberto Pancorbo