Ali está o meu medo,
Que há muito tempo me fita.
Me apontando com o dedo
E que o meu nome cita.
Aquele que matar-me quis
De preocupação e tristeza.
E nas paredes riscadas de giz
Havia meu grito de incerteza.
Minha doce e amada loucura
Que me rasga e me entorpece
Como se fosse a hora escura
Daquela vida que já fenece.
Ali está o meu medo,
Urrando alto e vitorioso.
Já não mais pede segredo
Apenas surge glorioso.
O meu medo tem medo do teu.
ResponderExcluir{Meu medo não apenas rir de mim.
ResponderExcluirRir também de um outro alguém
Que um dia pois um fim
Nos batimentos de um coração refem.}
Patrícia Karoline
Copiei alguns poemas que encontrei em seu blog.
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