O visitante
Bateu-me, um poema, à porta da mente.
Adentrou sem permissão ou convite.
Abriu-me aquelas janelas criativas
para arejar a dor remanescente;
Olhou-me e sussurrou uma ordem: "- Grite!
Não ouça os discursos da falsa gente!"
Reiterou-me o comando proferido.
Pedindo cautela e muita atenção.
"- Abandona-te em um dos outros vícios.
Um daqueles que já tens esquecido
nos traços e curvas da solidão."
E, fugiu-me pela janela o atrevido.
Pintura de John Armstrong
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