Uma mão, como mordaça, abafa qualquer pedido. Todo o esforço fracassa e algum grito é só gemido. Os olhos vitrificados, (adjetivados pelo medo) na parede descansados, forçam a fuga deste enredo.
E, para que servem, as mãos? Para tremer e nada mais. Depois de tantos nãos, crispam-se os dedos em ais. E agora, minha querida, leva contigo esta eterna ferida.