sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Uma carta


Ainda está lá, a filha do arrependimento,
toda amassada, porém ainda dobrada,
como se contivesse algum sentimento,
como se fosse uma lágrima falada.

Seu conteúdo voltando a minha mente:
sentimentos nervosos, loucos e inquietos,
estavam transcritos em um grito doente.
Grito dividido em  sussurros completos.

Eram letras cansadas feitas com rapidez.
Uma grande parte equivocada, insensata...
Um eu te amo estava escondido mais de uma vez.
Carta não enviada sem remetente sem data

Pintura de Jacob Lawrence, The Letter

6 comentários:

  1. aiin que deliica ser a 1° a comentar ^^
    aah mas uma vez vc conseguiu me hipnotizar com suas palavras ... perfeito (:

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  2. Um poema muito bonito rapaz, muito bonito mesmo.

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  3. Essas cartas que tiram os nós das gargantas ou se bem que elas os colocam lá! Penas que não é possível que alguém as receba, apenas fiquem na nossas expectativa que o outro perceba, talvez leia nas lágrimas ou em nossos olhos, mas é pura vontade, poucas pessoas conhece, a falta de fala!
    Abraço!
    Gostei muito..=)

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  4. Simplesmente lindo e encantador!O amor querendo ser dito, mas contido, como fazemos com a maioria de nossos sentimentos! abraços

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