quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Poema de despedida


Então, minha Flor,
me convidaste para o quintal vizinho?
Não sei se vou,
penso que lá existe somente espinho.

Mas, não sofra, Flor,
aqui te encontro em nosso ninho.
Cura-te dessa dor
e vai em direção ao teu caminho.

E, lembra-te, Flor,
me deste tua semente de carinho.
Que me dá nova cor
e converte-me em novo passarinho.

Do seu amor,
o Beija-Flor.

Pintura de Vladimir Kush

3 comentários:

  1. De uma beleza pouco comum, este poema tem uma forma de envolver e tocar a alma de quem está com os olhos nele. E tocado por ele, eu mesmo, dou os parabéns ao autor.

    ResponderExcluir

Translate