Fiz de mim minha companhia.
Deixei-me guiar-me a esmo,
nas mesmices de mais um dia.
Conheci-me como dessemelhante
do outro que muito sofria
por não suportar nem mais um instante
a presença de sua agonia.
Apreciei-me cada vez mais,
pude observar-me com calma.
Assim me sustento sem ais,
lendo as páginas de minha alma.
Pintura de Martina Stipan
É... A clausura deixa a gente com sede de conversa, aí a gente acaba se esbarrando na gente mesmo... Você também voltou a escrever... As bonanças de um vírus!
ResponderExcluirSaudades, amigo.