sexta-feira, 9 de abril de 2010

Horrorizonte


Noto a nuvem opaca, rubra
Como mancha de sangue frio,
Na pele morta e macilenta
Deste céu fúnebre, sem brio.

Cobertor de desilusões
Ao longe, me abraçar, tentando:
Uma nuvem de encontro ao chão
De aspecto sórdido e nefando.

A linha tênue que separa
Este eu mesmo daqueles eus,
Como um corte em pele viva,
Traz o depois aos olhos meus.

Um comentário:

  1. És poeta,já sabes disso,reitero sua certeza.A vida de um poeta é muito difícil mas o que é fácil?

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