Sentir pulsarem as veias
desta vida inquieta e doentia
é ver, completamente, cheias
as mãos de quem acaricia.
Mesmo na humilde fagulha,
que brilha em escuro olhar,
é possível ver quem mergulha
nas lágrimas deste imenso mar.
É aquele não conhecido,
lembrado no esquecimento,
que grita sem ser ouvido
por estar preso aqui dentro.
Pintura de Alex Stevenson Díaz
Eu adorei o poema....=)
ResponderExcluirGostei demais...
Acho que já me senti antes dessa forma..
É lindo e triste, mas de modo geral a gente acha um modo do triste ficar belo, é uma forma de nos fazer ouvir...quem é que gosta de ouvir coisas ruins de modo ruim?
Lindo!!!
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