Com rápidas mãos, abriu meu peito,
vasculhando-me à procura daquilo
que considerava o prêmio perfeito.
vasculhando-me à procura daquilo
que considerava o prêmio perfeito.
Invadiu-me a vida com sorriso largo,
destrancando portas há muito fechadas.
Fugiu de mim, deixando um beijo amargo
e rastejou para as frestas ensombradas.
Agora, preenchendo-me com o vazio,
ergo muros mais altos e impenetráveis...
Ato-me ao que restou deste corpo frio.
Expulso as mesmas bocas insaciáveis.
Meus bolsos estão cheios de chaves
para as quais não encontro portas.
E ao longe, ouço as batidas graves,
anseios, desculpas e palavras mortas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário